O Dia da (In)dependência

Saudações caros leitores.

Com toda certeza a questão do patriotismo no que se refere a cada um de nós não passa de um motivo a mais para descanso condicionado por datas comemorativas, vulgo "feriadão". Mas, quando essa data se aproxima são esquecidos cada um dos problemas passados pela Grande Nação, tudo para ver se consegue de alguma forma tirar o navio de naufragar no lamaçal oriundo de políticas governamentais fracassadas desde que se tem notícia, motivadas principalmente por uma falta de caráter estrondosa associada com recompensa financeira a curto prazo.

Palavras minhas não condizem com a idéia do coração patriota, mas o que defenderemos dia 7 de Setembro? Independência do que?. Somos totalmente alienados a falta de moral, ao baixo calão em nossas assembléias, ao individualismo exacerbado...

Comparam os americanos ao exemplo de patriotismo, mas como um dia poderíamos imaginar sermos tão patriotas quanto se só nos lembramos do Brasil como máquina "faz dinheiro", Brasil tornou-se nome fantasia da razão social Pouca Vergonha S/A.

Um protesto foi proposto na internet (pode ser visualizado clicando aqui) em pleno dia da Independência, sim estamos satisfeitos com tudo, peguemos nossas bandeiras e saudemos o progresso em todos os setores de nossa sociedade, afinal de contas, Ordem e Progresso!

Dizem que vivemos em pleno estado de evolução, isso porque fazem comparações as desgraças que nos circundaram durante toda a vida nacional, por que não fazem tal tipo de comparação relacionada a países desenvolvidos? Talvez porque seja mais fácil ser o melhor dos piores do que estar entre os melhores, afinal de contas, passa ao brasileiro "cego por opção" a idéia uma vez proposta pelo milagre econômico, que agora torna-se motivo suficiente para guiar o rebanho perdido, façamos uma trilha de "alimentos" para liderar aqueles que precisam, nada melhor que adoçar a boca dos famintos fazendo-os acreditar que o doce é constante e eterno. Faço minhas as palavras de Marx (com as adaptações necessárias): O patriotismo, tal como é feito, é o ópio do povo.

Ser patriota não é acreditar nas mentiras que nos é passada, é fazer das verdades nosso guia. Ser patriota não é hastear a bandeira e cantar o hino nacional, é vestir a bandeira e cantar o bem geral. Ser patriota não é sentar-se defronte a televisão assistindo o circo do senado protestando calado, ser patriota é fazer do circo exemplo de uma passado triste, tornando o futuro o sucesso certo.

Ao terminar de ler esta postagem, caro leitor, agradeço pelos minutos que a verdade foram ofertados, este é o primeiro passo para atingir aquilo que chamamos em consenso de Sucesso! O Brasil é feito por nós, sendo apenas um nome genérico, portanto, se deseja que Nossa Mãe Nacional seja Correta, Digna e Promissora, comece sendo correto, digno e promissor; somente a partir desse dia o verdadeiro hino nacional será feito, somente de suas palavras.